Subscritores de pacotes de serviços de comunicação aumentam 3,5%
O número de subscritores de pacotes de serviços aumentou 3,5% no primeiro semestre para 4,5 milhões e as receitas destes serviços fixaram-se em 923 milhões de euros, mais 3,9%, anunciou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
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Economia Anacom
"No primeiro semestre de 2022, o número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,5 milhões (+ 151.000 ou + 3,5% do que no mesmo período do ano anterior)", indicou, em comunicado, o regulador.
No entanto, o crescimento ficou abaixo do registados nos anos anteriores e está associado às ofertas 4/5P (quatro ou cinco serviços).
Ainda assim, conforme defendeu o regulador, os pacotes continuam a ter um "peso muito expressivo", abrangendo 90,5 por 100 famílias, enquanto se estima que as ofertas isoladas residenciais representem 1% do total de clientes de banda larga fixa, 3% dos subscritores residenciais de televisão paga e 6% dos utilizadores residenciais de telefone fixo.
Entre janeiro e junho, as ofertas de pacotes de quatro ou cinco serviços foram as mais utilizadas, com 2,3 milhões de subscritores.
Seguem-se as ofertas 3P, com 1,7 milhões de subscritores.
De acordo com a mesma nota, as ofertas 4/5P apresentaram o crescimento percentual (7,2%) mais elevado desde 2019, enquanto as 3P apresentaram um decréscimo de 0,2%, contrariando a tendência verificada desde 2020.
Por sua vez, neste período, as ofertas isoladas representaram 71,7% dos acessos móveis e 15,9% dos fixos.
Mais de metade (56,2%) do total dos acessos foi móvel 'single play', seguindo-se os acessos móveis integrados em pacote (22,2%) e os fixos integrados em pacote (18,2%).
Em último lugar, figuram os acessos fixos 'single play' (3,4%).
No primeiro semestre, as receitas de serviços em pacote foram de 923 milhões de euros, mais 3,9% face ao mesmo período do ano anterior.
Este valor representa 50,5% do total das receitas retalhistas.
Já as receitas de ofertas 4/5P representaram 64,7% do total das receitas em pacote e 32,7% do total das receitas retalhistas.
"A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 34,75 euros (sem IVA), mais 0,4% face ao registado no semestre homólogo. A receita média mensal foi de 43,17 euros no caso das ofertas 4/5P (-0,1%) e de 27,57 euros no caso das ofertas 3P (-0,4%)", acrescentou.
Por subscritor, no final do período em causa, a Meo apresentava a maior quota de subscritores de serviços em pacote (41%), seguindo-se o grupo NOS (35,7%), a Vodafone (20,2%) e a Nowo (3%).
Em comparação com o período homólogo, a Vodafone e a Meo aumentaram a sua quota em, respetivamente, 0,5 e 0,2 pontos percentuais.
No sentido inverso, as quotas do grupo NOS e da Nowo recuaram 0,5 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente.
A Anacom revelou ainda que a Meo apresentou a maior quota de subscritores em todos os tipos de ofertas, nomeadamente 2P (44,1%), 3P (39,1%) e 4/5P (41,8%).
A Meo também teve a maior quota de receitas de serviços em pacote (41,2%), seguindo-se o grupo NOS (40,1%), a Vodafone (16,8%) e a Nowo (1,8%).
Face ao primeiro semestre de 2021, a Meo e o grupo NOS subiram as quotas de receitas em 0,2 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente.
A Vodafone, por seu turno, manteve a sua quota, enquanto a Nowo teve uma quebra de 0,2 pontos percentuais.
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