Cabaz de bens alimentares: Os preços que mais subiram na última semana

O preço do cabaz de bens alimentares essenciais já aumentou 12,38% desde o início da guerra. As ervilhas, a curgete e os cereais integrais foram os três produtos que registaram o maior acréscimo de preço na última semana.

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Notícias ao Minuto
09/09/2022 14:33 ‧ 09/09/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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Um cabaz de bens alimentares essenciais custa agora 206,35 euros, o que significa uma ligeira quebra (-0,02%) face aos 206,39 euros que custava há uma semana, de acordo com a monitorização de preços da DECO Proteste. Este valor representa, contudo, mais 12,38% do que custava a 23 de fevereiro, na véspera do início da guerra na Ucrânia.

"Os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, mas são, sobretudo, a carne e o peixe que mais têm visto os seus preços subir", revela a organização de defesa do consumidor. 

Na última semana, entre 31 de agosto e 7 de setembro, os dez produtos com maiores subidas de preço foram as ervilhas ultracongeladas (mais 19%), a curgete (mais 13%), os cereais integrais (mais 12%), o café torrado moído (mais 9%), o iogurte líquido de morango (mais 8%), os douradinhos de peixe (mais 7%), a cebola (mais 7%), a massa espirais (mais 6%), a alface frisada (mais 6%) e o pão de forma sem côdea (mais 5%).

Desde 23 de fevereiro a DECO tem monitorizado, todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

"Começamos por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtemos o custo do cabaz para um determinado dia", pode ler-se no site da DECO Proteste.

Leia Também: Perspetivas de emprego "muito incertas" após invasão russa da Ucrânia

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