O Continente foi o supermercado online com os preços mais baixos entre os dias 1 de maio e 31 de agosto de 2022, de acordo com uma análise realizada pela DECO Proteste. O pódio das lojas mais baratas completa-se com o Pingo Doce e o Auchan.
"O Continente foi o supermercado online mais barato no segundo quadrimestre de 2022. Por essa razão, atribuímos-lhe o selo 'O mais barato'. O Pingo Doce e o Auchan completam o pódio dos supermercados online mais em conta", adianta a organização de defesa do consumidor.
Esta análise teve por base a recolha diária dos preços de um cabaz de mais de duas centenas de produtos, em 11 supermercados online que operam em Portugal Continental: Apolónia, Auchan, Comuniti, Continente, El Corte Inglés, E.Leclerc, Froiz, Intermarché, Minipreço, Pingo Doce e Spar. Depois disso, a DECO Proteste ponderou estes preços "tendo em conta as despesas das famílias portuguesas".
"A seguir ao Continente (índice 100), o Pingo Doce foi o supermercado online com o nível de preços mais baixo (índice 102). No último lugar do pódio dos mais baratos, ficou o Auchan (índice 104), 4% mais caro do que o primeiro. O Continente manteve assim o lugar que já tinha alcançado no primeiro quadrimestre do ano, enquanto o Pingo Doce e o Auchan trocaram de lugares", pode ler-se no comunicado da DECO.
E quais são os mais caros?
Do lado oposto - e também entre maio e agosto -, o El Corte Inglés (índice 108) e o Minipreço (índice 108) foram os supermercados online mais caros, com um nível de preços 8% acima do Continente. Numa posição intermédia ficou o Froiz, com o índice 105.
Vale lembrar que a DECO Proteste disponibiliza um simulador - ao qual pode aceder aqui - que permite encontrar o supermercado online mais barato, com entrega ao domicílio, no concelho que for selecionado.
"Os índices são calculados com base nos preços recolhidos no dia anterior. Ao supermercado online mais barato atribuímos o índice 100. Calculados em função deste, os restantes supermercados vão registando índices superiores. Cada ponto acima de 100 significa que o mesmo cabaz fica 1% mais caro", explica a DECO Proteste.
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