Fernando Medina falava na conferência de imprensa de apresentação da proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), entregue hoje no parlamento, quando questionado sobre qual a margem orçamental para novas medidas de apoio caso se revelem necessárias.
"Sim, estamos preparados para cenários que possam ser mais adversos porque é essa a nossa obrigação: deixar o país com mais segurança", disse.
O titular das Finanças realçou que quando apresentou o último Orçamento do Estado para 2022 sublinhou que o grande objetivo era ganhar margem de manobra para enfrentar contextos adversos.
"Esses resultados foram atingidos", vincou, salientando que o país "dispõe de margem de manobra superior àquela que tinha há um ano".
O ministro justificou que tal apenas foi possível por ter seguido uma estratégia este ano, que, diz, se revelou "correta".
"O nosso caminho foi de ganhar essa margem. Arrancamos para ano de 2023 com espaço dentro da política orçamental", acrescentou, assinalando a previsão do défice de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
O ministro das Finanças entregou hoje, no parlamento, às 13:10, a proposta de Orçamento para 2023, a segunda apresentada pelo terceiro executivo liderado por António Costa e que é suportado por uma maioria absoluta do PS.
A proposta de Orçamento do Estado para 2023 vai ser debatida na generalidade no parlamento nos próximos dias 26 e 27, estando a votação final global do diploma marcada para 25 de novembro.
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