A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) explicou num comunicado que os seus indicadores, que apontam antecipadamente para inflexões no ciclo económico, permanecem claramente abaixo da tendência de longo prazo.
Continuam também a apontar para uma redução do crescimento económico no Canadá, Reino Unido, Estados Unidos, bem como na zona euro, e em particular nos três maiores países, França, Alemanha e Itália.
Como parte da mesma tendência descendente, o indicador de Portugal caiu 19 pontos base em setembro para 99,57 pontos, abaixo da média a longo prazo de 100.
As quedas mensais foram mais significativas na Alemanha (46 centésimas para 98,10 pontos), Reino Unido (31 centésimas para 95,67 pontos), Canadá (30 centésimas para 98,14 pontos), Itália (29 centésimas para 97,71 pontos) e para a zona euro como um todo (28 centésimas para 98,32 pontos).
Os números também desceram, mas menos acentuadamente, no caso dos Estados Unidos (17 centésimas para 98,48) e França (15 centésimas para 98,16 pontos).
O Japão voltou a destacar-se das principais economias e a OCDE observou que o seu indicador (apenas desceu uma centésima para 100,48 pontos, acima da média de longo prazo) aponta para um crescimento estável.
Os indicadores do México (100,82 pontos, menos 10 centésimas de ponto desde agosto) e da Colômbia (100,80 pontos, menos sete centésimas de ponto) estavam também acima da média a longo prazo.
Entre os principais países emergentes, que não fazem parte da OCDE, os responsáveis pelo relatório explicaram que se espera uma redução do crescimento na China e no Brasil, enquanto o indicador sugere uma evolução estável na Índia.
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