"O apoio do Irão à guerra brutal e ilegal de Putin contra a Ucrânia é deplorável. Hoje estamos a sancionar aqueles que forneceram os drones usados pela Rússia para atacar civis. É uma evidência clara do papel desestabilizador do Irão na segurança global", disse.
De acordo com o Reino Unido, esses "ataques covardes" são "um ato de desespero".
Teerão promove "ativamente" a guerra, segundo um comunicado do Governo britânico, já que se beneficia dos "abomináveis ataques" da Rússia contra o povo ucraniano.
As sanções afetam o general Hosein Bagheri das Forças Armadas, que supervisionou os ramos do Exército que forneceram drones para a Rússia, bem como o general de brigada Seyed Hojjatolá Qureishi, um importante negociador iraniano para o acordo de abastecimento desses dispositivos.
Também incluído na lista está o general de brigada Saed Aghajani, chefe da Guarda Revolucionária do Irão, que estava nos territórios temporariamente controlados pela Rússia na Ucrânia, aconselhando as forças russas sobre o uso dos drones.
Por fim, o Reino Unido puniu a empresa Shahed Aviation Industries, fabricante iraniana dos drones Shahed que "foram usados pela Rússia durante a sua invasão ilegal da Ucrânia" e que também está na "lista negra" da UE, por Just like Hossein Bagheri.
As sanções foram aprovadas hoje após uma negociação em tempo recorde depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus terem concordado em responder ao envolvimento do Irão nos ataques de drones.
O acordo foi feito antes da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE em Bruxelas.
A UE aprovou hoje sanções contra cinco pessoas e três entidades iranianas pelo fornecimento de drones "kamikaze" à Rússia, utilizados em ataques contra civis na Ucrânia, embora duas pessoas e duas outras entidades já estejam sujeitas a medidas penalizadoras europeias pela repressão iraniana.
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