Na última avaliação, em maio, a Fitch manteve o nível de investimento da dívida soberana portuguesa em 'BBB', mas subiu a perspetiva de 'estável' para 'positiva', destacando o desempenho orçamental e considerando que a estabilidade política apoia a redução da dívida.
"Uma recuperação económica mais forte do que o esperado e um grau de contenção de despesa na resposta do Governo à pandemia levaram a melhores resultados orçamentais em relação à média da zona euro", referiu na nota divulgada na altura.
A agência norte-americana afirmou que o ambiente externo incerto representa um risco descendente para Portugal no segundo semestre de 2022, mas as perspetivas de médio prazo para a economia permanecem amplamente positivas, destacando os fundos do Next Generation e do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027.
Os analistas consultados pela Lusa mostram-se divididos sobre se a Fitch irá melhorar o 'rating' de Portugal ou manter a avaliação inalterada.
A próxima, e última, agência prevista olhar para o 'rating' de Portugal é a Moody's, em 18 de novembro.
O 'rating' é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
Os calendários das agências de 'rating' são, no entanto, meramente indicativos, podendo estas optar por não se pronunciarem nas datas previstas ou avançarem com uma avaliação não calendarizada.
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