O resultado negativo deveu-se ao impacto de elementos como a reavaliação de instrumentos financeiros que não puderam ser compensados pela depreciação do euro contra o dólar.
O rendimento operacional líquido cresceu 3% para 3.552 milhões de euros, impulsionado pelo aumento das entregas de aviões comerciais (437 nos primeiros nove meses do ano, contra 424 no ano anterior).
A maior parte deste rendimento teve origem na divisão de aviões comerciais (3.241 milhões de euros, mais 12%), após 856 encomendas brutas de aviões nos primeiros nove meses do ano e 647 encomendas líquidas -- que excluem os cancelamentos --, contra 424 no mesmo período de 2021.
Já o volume de negócios da Airbus cresceu 8% para 38.119 milhões de euros, dos quais 26.654 milhões de euros tiveram origem na sua divisão de aviões comerciais, depois da apreciação do dólar, divisa em que são feitas quase todas as transações.
Numa conferência de imprensa telefónica, o presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury, disse estar satisfeito com o resultado "sólido" nos primeiros meses do ano, antevendo uma perspetiva positiva devido à forte procura por parte da indústria aérea.
Ainda assim, sublinhou que a cadeia de abastecimento continua num estado "frágil" e não espera que a situação melhore até, pelo menos, meados do próximo ano.
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