O processo de reprivatização da TAP tem feito correr muita tinha e não é só em Portugal. Esta segunda-feira, o El País escreve sobre a companhia aérea portuguesa, adiantando que a mesma "não sai da zona de turbulência", numa altura em que ainda não há uma previsão para a privatização da empresa.
O jornal espanhol lembra que a injeção de dinheiro do Estado português na TAP para a salvar da falência e, ainda, a investigação que está a decorrer em torno de compras de aviões que ocorreram no passado.
No mês passado, recorde-se, o ministro das Infraestruturas disse que a administração da TAP pediu uma auditoria por suspeitar estar a pagar mais pelos aviões do que os concorrentes e que o Governo encaminhou as conclusões para o Ministério Público.
Já este mês, o mesmo governante afirmou que a privatização da TAP esteve sempre "em cima da mesa", não sendo "nenhuma novidade", recusando adiantar prazos para o início do processo, porque tal "não é bom".
Respondendo a uma questão sobre quando poderá arrancar o processo de privatização da companhia aérea, o ministro precisou que, ao contrário do que às vezes ouve, "a privatização da TAP esteve sempre em cima da mesa, não é nenhuma novidade".
TAP pode cancelar até 7 voos por dia (entre 15 de novembro a 31 de dezembro)
A TAP admitiu que pode cancelar, em média, até sete voos por dia, a partir de 15 de novembro e até 31 de dezembro, devido a um reajuste da operação de inverno, sendo os passageiros colocados em voos alternativos.
Em comunicado, a companhia aérea informou sobre a alteração da operação de inverno, que "vai começar a ser aplicada a partir de 15 de novembro e até 31 de dezembro, podendo ser cancelados, em média, até sete voos por dia, em ligações com menor ocupação e para as quais existam várias alternativas disponíveis na rede TAP ou em companhias parceiras".
Esta medida, explicou, foi provocada pela conjugação de vários constrangimentos, sendo eles a mudança para o sistema de navegação Top Sky em Lisboa, a migração do sistema de controlo aéreo em Marselha, o absentismo previsto para o período de Natal e fim do ano e, ainda, por não ter sido possível fazer regressar um avião da Guiné-Conacri.
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