"A paz faz parte da nossa identidade", sublinhou Franck Bousquet, diretor-adjunto do FMI, mostrando que o emblema da organização tem um ramo de oliveira, símbolo da paz.
A ligação entre a estabilidade macroeconómica, que a instituição de Washington promove, e a paz é "muito importante", afirmou.
No total, 20% dos países-membros do FMI são considerados "frágeis" ou são Estados afetados por conflitos.
Conceder empréstimos financeiros é crucial, mas não é suficiente, observou Franck Bousquet, sublinhando que o FMI reajusta a sua estratégia, começando a aumentar a sua presença no terreno.
"Concretamente, isso significa cooperar com o Programa Alimentar Mundial quando se trata de uma crise de segurança alimentar" ou com o Alto Comissariado para os Refugiados quando se trata de uma vaga migratória ligada a um conflito, explicou.
"É uma questão de humildade, de perceber que nenhuma organização pode ter sucesso sozinha num país frágil", acrescentou.
Trata-se de "aproveitar" o que as associações podem dar em termos de competência.
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