De acordo com dados estatísticos do Banco de Moçambique, as reservas -- em moeda estrangeira -- caíram novamente em novembro, para 3.682 milhões de dólares (3.572 milhões de euros).
No final de setembro passado, as RIL ascendiam a 3.762 milhões de dólares (3.607 milhões de euros), recuando em outubro para 3.704 milhões de dólares (3.552 milhões de euros), cobrindo cerca de três meses de necessidades de importações.
As reservas tinham crescido em janeiro de 2024 para quase 3.601 milhões de dólares (3.453 milhões de euros), que foi então o valor mais elevado desde setembro de 2021, e em julho atingiram os 3.807 milhões de dólares (3.650 milhões de euros), um recorde em três anos.
O governador do Banco de Moçambique disse em 08 de novembro que as reservas de moeda estrangeira do país são confortáveis, mas que não são para "queimar".
"Não vamos queimar reserva e não estamos a queimar reserva. Elas continuam ali para permitir o funcionamento normal do nosso país e das nossas instituições", disse Rogério Zandamela, ao apontar, em Maputo, as perspetivas económicas para o país no médio prazo.
Face à falta de divisas no mercado internom os empresários moçambicanos têm insistido na necessidade de o banco central aliviar os coeficientes de reservas obrigatórias em moeda estrangeira, que obrigam atualmente os bancos a depositarem 39,5% do total no banco central, quando em 2022 era de 11,5%.
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