Os preços dos combustíveis baixaram no arranque desta semana, conforme estava previsto, com o preço médio a registar reduções de cerca de quatro cêntimos, tanto no caso do gasóleo como no da gasolina.  

O preço médio do gasóleo simples passou de 1,684 €/litro no domingo para 1,644 €/litro na segunda-feira, dia 28 de novembro, o que significa uma redução de quatro cêntimos.

Já a gasolina simples 95 baixou para 1,648 €/litro, face aos 1,687 €/litro no dia anterior, o que significa uma descida de 3,9 cêntimos, segundo dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). 

Estes preços médios diários, sublinhe-se, são "apurados com base nos preços comunicados pelos postos de combustível, ponderados com as quantidades vendidas do último período conhecido, incorporando os descontos praticados nos postos de abastecimento como cartões frota e outros", pode ler-se. 

O preço médio semanal dos combustíveis, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desceu, esta semana, 5,1% para a gasolina e 4,1% para o gasóleo, de acordo com um relatório divulgado pela entidade.

Assim, segundo a informação do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público, publicado na segunda-feira à noite pela ERSE, "para a semana de 28 a 4 de dezembro, o Preço Eficiente antes de impostos é de 0,860 Euro Euro/l para a gasolina 95 simples e de 1,067 Euro/l para o gasóleo simples. Após impostos, o Preço Eficiente fica nos 1,660 Euro l e nos 1,685 l, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente".

A ERSE indicou também que "o Preço Eficiente registou uma atualização, face à semana passada de - 5,1%, para a gasolina e de - 4,1% para o gasóleo, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em - 9,0% e do gasóleo simples em -5,0%".

O preço eficiente, segundo a ERSE, é "um preço semanal" determinado pela entidade e "resulta da soma das seguintes componentes: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos".

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