O preço de um cabaz de bens alimentares considerados essenciais aumentou para 219,22 euros, o que significa um acréscimo superior a seis euros face à semana anterior, de acordo com a monitorização de preços da DECO Proteste, que é feita semanalmente.
"Em apenas uma semana, o preço do cabaz de bens alimentares essenciais aumentou de 212,76 euros para 219,22 euros, uma subida de 6,47 euros (mais 3,05 por cento)", pode ler-se no site da organização de defesa do consumidor.
Este valor é o "mais alto até agora" e "corresponde a mais 19,39% (mais 35,59 euros) face ao registado na véspera do início do conflito armado com a Ucrânia (23 de fevereiro)".
"O peixe e os laticínios são as categorias com os maiores aumentos entre 23 de fevereiro e 30 de novembro, com subidas de 22,23% e 21,24%, respetivamente", pode ler-se.
A DECO alerta, no entanto, que os "aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares analisadas. No período analisado, os preços subiram também na carne (20,62%), nos congelados (19,92%), nas mercearias (16,33%) e nas frutas e nos legumes (14,68%)".
Desde 23 de fevereiro, a DECO Proteste tem monitorizado todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais.
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