Às 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,36% para 439,87 pontos.
As bolsas de Londres e Frankfurt recuavam 0,38% e 0,41%, enquanto as de Madrid e Milão desciam 0,70% e 0,40%, respetivamente.
Paris era a exceção, já que subia 0,05%.
Depois de abrir a cair, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência e às 08:50 o principal índice, o PSI, avançava 0,20% para 5.865,67 pontos.
Wall Street fechou na segunda-feira em baixa, depois de os últimos indicadores sobre o setor dos serviços dos Estados Unidos gerarem preocupação entre os investidores pela possibilidade da Reserva Federal dos EUA (Fed) manter a sua política agressiva de ajustamento das taxas de juro.
A publicação na segunda-feira de um índice de gestores de compras do setor dos serviços, com um valor muito acima das expectativas dos analistas, bem como os números finais das encomendas de fábrica de outubro, também acima de projeções consensuais, foi mal recebida pelos investidores que veem a força da economia dos EUA e do seu mercado de trabalho como um elevado risco de que a Fed continue a subir as taxas de juro.
Os investidores também estão a observar a retirada de algumas restrições anti-pandemia em várias partes da China, o que encorajou as apostas no possível fim da política de "zero covid" que conduziu a moeda nacional do país, o yuan, a subir para os níveis mais fortes em relação ao dólar desde meados de setembro.
A taxa de câmbio 'onshore', ou seja a operada em mercados locais, caiu para 6,993 por dólar, caindo abaixo da barreira psicológica de 7 pela primeira vez desde 16 de setembro.
Na segunda-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a cair 1,40% para 33.947,10 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,93% para 11.239,94 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0503 dólares, contra 1,0495 dólares na segunda-feira, e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2023 abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 83,35 dólares, contra 82,68 dólares na segunda-feira.
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