No ano, os preços no país sul-americano acumulam alta de 5,13% e, nos últimos 12 meses, de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
A inflação em novembro também caiu 0,54 pontos percentuais face ao mesmo mês do ano passado (0,95%).
Dos nove ramos analisados pelo IBGE, sete tiveram subidas em novembro, com destaque para transportes (+0,83%) e alimentação (+0,53%).
Juntos, eles contribuíram com cerca de 71% da inflação no mês passado.
O preço dos combustíveis, que subiu 3,29% após cair 1,27% em outubro, foi o item que mais teve impacto no mês com altas do preço do etanol (+7,57%), gasolina (+2,99%) e diesel (+0,11%).
Embora a inflação brasileira tenha caído face à máxima alcançada em abril (12,3%), ela ainda está acima da meta esperada pelo Banco Central neste ano.
O órgão emissor brasileiro estabeleceu uma meta de inflação de 3,5% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Na tentativa de controlar o forte aumento da inflação, o Banco Central brasileiro tem vindo a subir os juros que estão em 13,75% ao ano, o maior valor desde 2016.
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