Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma ainda que a expansão na área do G20 foi superior ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,4% na OCDE no mesmo período.
Em termos homólogos, o crescimento entre julho e setembro de 2022 foi superior ao dos mesmos meses de 2021, quando a expansão destas economias foi de 0,8%.
O crescimento das economias do G20 no terceiro trimestre de 2022 refletiu principalmente o aligeirar das medidas de contenção da covid-19 na China, onde o PIB subiu 3,9% no terceiro trimestre depois de contrair-se 2,7% nos três meses anteriores.
O PIB também subiu nos Estados Unidos da América (0,7%), tendo as duas maiores economias do mundo totalizado três quartos do crescimento de 1,3% do G20.
África do Sul (1,6% após contração de 0,7%) e Índia (0,8%, após estagnar) foram os outros dois países que registaram aumentos do seu PIB entre julho e setembro face ao segundo trimestre.
Em sentido inverso, o Japão, o Reino Unido (ambos com -0,2%) e a Turquia (-0,1%) registaram contrações do seu PIB no período em análise.
Os outros oitos países com dados disponíveis registaram abrandamentos do seu crescimento, com os mais significativos no Brasil (0,4% contra 1,0% no trimestre anterior), Itália (0,5% contra 1,1%), Coreia do Sul (0,3% contra 0,7%) e França (0,2% contra 0,5%).
No terceiro trimestre deste ano, o PIB ultrapassou o valor do último trimestre anterior à pandemia da covid-19 (quarto trimestre de 2019) em 6,0%.
Neste parâmetro, o Reino Unido foi o único dos Estados que integram o G20 que não recuperou os níveis pré-pandemia (-0,4%), com a OCDE a atribuir esta evolução à revisão de séries anteriores.
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