Via Verde. "Comprar novo identificador é possível, mas fica mais caro"
Apesar de ainda ser possível comprar um identificador, a DECO diz que "ainda é possível", mas "fica mais caro" e não dá acesso a vários serviços.
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Economia Via Verde
A Via Verde está a propor aos clientes que ainda têm identificadores comprados que mudem para um regime de subscrição, de acordo com a DECO Proteste. A organização de defesa do consumidor sublinha que, apesar desta aquisição ainda ser possível, é mais cara e não dá acesso a vários serviços.
"A Via Verde está a propor aos clientes que ainda têm identificadores comprados a mudança para um regime de subscrição. Comprar novo identificador ainda é possível, mas fica mais caro e não dá acesso a estacionamentos nem carregamentos de carro elétrico", diz a DECO Proteste.
Há três opções de subscrição da Via Verde, conforme o Notícias ao Minuto já teve oportunidade de noticiar:
- O pacote Via Verde Autoestrada custa 5,75 euros por ano ou 49 cêntimos mensais e inclui apenas o acesso ao pagamento de portagens.
- O pacote Via Verde Mobilidade custa 11,50 euros por ano ou 99 cêntimos mensais e inclui aquilo a que os antigos identificadores comprados também davam acesso: portagens, estacionamento, abastecimento, carregamentos de carros elétricos, entre outros.
- O pacote Via Verde Mobilidade Leve dá acesso aos mesmos serviços que o Via Verde Mobilidade, mas só é cobrado nos meses em o serviço for efetivamente usado. Custa 1,25 euros em cada mês de utilização.
Ainda é possível comprar o identificador, mas...
A Via Verde esclareceu à DECO que o identificador está à venda por 35 euros, para clientes com extrato eletrónico. Optando pelo extrato em papel, o preço do identificador é de 42 euros.
"Se quiser mesmo comprar o identificador para não ficar vinculado a subscrições, o consumidor tem de se deslocar presencialmente a uma loja Via Verde", nota ainda a organização.
A DECO Proteste revela ainda que "não encontra qualquer justificação técnica ou legal para que a venda de identificadores não possa ser processada nos mesmo canais que o aluguer de identificadores".
Além disso, a organização de defesa do consumidor defende que a "conceção dos equipamentos tem de contemplar a substituição da pilha, em linha com as mais básicas práticas de sustentabilidade, de respeito pelo ambiente e de ecodesign".
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