Os economistas consultados pela Lusa apontam para um excedente orçamental no penúltimo trimestre do ano, superior ao registado no segundo trimestre (de 1,9%).
De acordo com os dados mais atualizados do INE, no terceiro trimestre do ano passado, o saldo das Administrações Públicas registou um défice de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no segundo trimestre deste ano se fixou num excedente de 1.104,6 milhões de euros, correspondendo a 1,9% do PIB.
Considerando o primeiro semestre, o saldo foi também positivo, fixando-se em 0,8% do PIB, com o INE a destacar que se registou uma "melhoria expressiva" deste indicador face não só aos semestres homólogos de 2020 e 2021, marcados pela pandemia, mas igualmente face a 2019.
Para este ano, o Governo prevê um défice de 1,9% do PIB, mas o primeiro-ministro já sinalizou que não deverá ultrapassar os 1,5% do PIB.
As contas nacionais por setor institucional, divulgadas pelo INE, dão ainda a conhecer a taxa de poupança das famílias, que caiu para 5,9% do rendimento disponível no segundo trimestre do ano, refletindo o aumento de 2,7% do consumo privado.
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