Segundo o regulador e supervisor bancário, a diminuição do rácio na banca que opera em Portugal deve-se à queda do crédito malparado em 5%.
Já o rácio de crédito malparado líquido de imparidades fixou-se em 1,5% em setembro, abaixo dos 1,6% de junho.
Por clientes, o rácio de crédito malparado bruto de empresas baixou para 7,2% (menos 0,4 pontos percentuais) e o rácio do malparado de particulares desceu para 2,5% (menos 0,1 pontos percentuais).
Quanto ao rácio de cobertura do malparado por imparidades, este aumentou para 53,6% (mais 0,9 pontos), dizendo o BdP que reflete o facto de a redução do malparado ser superior às imparidades acumuladas.
Sobre a rentabilidade do sistema bancário português, nos três primeiros trimestres de 2022, a rendibilidade do ativo (ROA) aumentou para 0,66% (mais 0,2 pontos percentuais face a período homólogo) e a rendibilidade do capital próprio (ROE) aumentou para 8,3% (mais 2,9 pontos percentuais). O BdP justifica o aumento da rendibilidade com a diminuição de provisões e imparidades e aumento da margem financeira.
Nos indicadores de solidez bancária, no terceiro trimestre, os rácios de fundos próprios totais e de fundos próprios principais de nível 1 (CET 1) diminuíram 0,4 pontos percentuais para 17,2% e 14,6%, respetivamente.
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