O subsistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, está a preparar-se para aumentar os preços que paga aos prestadores privados pela segunda vez em pouco mais de um ano. O motivo? Evitar mais saídas das convenções, de acordo com o jornal Público.
Contudo, a revisão das novas tabelas não está a ser fácil, já que o Governo demorou um mês e meio a validar a proposta de revisão da ADSE. O Notícias ao Minuto já questionou fonte oficial do subsistema de saúde sobre quando é que estes novos preços poderão entrar em vigor, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta.
Ao que indica o jornal Público, a associação de hospitalização privada reclamou a revisão da tabela com o argumento da subida dos custos provocada pelo disparar da inflação em 2022.
Este aumento dos preços aos privados visa "recuperar atos e médicos que têm vindo a sair das convenções com a ADSE", bem como "evitar mais saídas", disse Eugénio Rosa, representante dos beneficiários no conselho diretivo deste instituto público, ao mesmo jornal.
Perante este atraso na resposta do Governo, "perdeu-se um mês", sendo que era necessária rapidez "para se ter tempo para apresentar a proposta" aos prestadores privados e "garantir que os grandes grupos de saúde se comprometessem a fazer regressar às convenções os atos e os médicos que saíram" desde setembro de 2021.
Leia Também: Eleições para Conselho Geral e Supervisão da ADSE com abstenção de 96%