"Desde a publicação do ACT da Parvalorem em 2021 (convenção que abrange igualmente a IMOFUNDOS), em todas as reuniões ocorridas com estes sindicatos para atualização da tabela e cláusulas de expressão pecuniária a administração tem reiterado a intenção de não efetuar qualquer aumento, alegando a situação de empresa em reestruturação e a necessidade de estabilização da estrutura interna", referem os três sindicatos num comunicado conjunto.
Os sindicatos Mais, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) dizem ter insistido na "necessidade de melhorar as condições remuneratórias, no mínimo pela mesma percentagem em que o tinha sido a função pública para 2022", mas que a administração tem recusado as propostas apresentadas.
Assim, consideram que a empresa pública revela "uma postura incompreensivelmente intransigente".
Remetendo para o despacho do Ministério das Finanças que insta as administrações das empresas públicas a procederem a aumentos de 5,1% da massa salarial, os três sindicatos dizem que solicitaram uma reunião com a tutela.
"A Parvalorem não pode agora escudar-se na ausência de autorização superior e desrespeitar o princípio legal da negociação coletiva, que o próprio despacho recomenda. Nada justifica, pois, a posição da empresa em recusar negociar a atualização das componentes remuneratórias previstas no ACT", reiteram.
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