Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average a subir 0,08%, o tecnológico Nasdaq a ganhar 0,95% e o alargado S&P500 a avançar 0,25%.
O tom da sessão foi dado pela publicação do índice de preços PCE, que mostrou que a inflação tinha diminuído em dezembro, para cinco por cento anuais, depois dos 5,5% do mês anterior.
Os economistas preveniram que, "mesmo que a inflação abrande, permanece demasiado aelevada para a Reserva Federal" (Fed), disse Oren Klachkin, da Oxford Economics, o que deveria incitar a instituição a continuar a elevar a sua taxa de juro de referência.
Mas os investidores veem a economia dos EUA capaz de evitar uma recessão demasiado acentuada, que têm antecipado como resultado do aperto monetário a marchas forçadas feito pela Fed desde a passada primavera.
"Há, de facto, a possibilidade de uma aterragem suave", afirmou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
Os operadores bolsistas também relevaram hoje a contração em 0,2% do consumo, em termos mensais, o dobro do 0,1% antecipado.
"Esperávamos que o consumo fosse débil no primeiro trimestre, mas não uma inversão", admitiu Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics, um cenário que satisfaz a bolsa, mas também a Fed, que procura travar o consumo.
O comité de política monetária da instituição (FOMC, na sigla em Inglês) vai reunir na terça e quarta-feira próximas, com Wall Street à espera que de mais uma subida da taxa de juro, desta vez em um quarto de ponto percentual (25 pontos-base).
A inversão do crescimento do consumo foi relativizada pelo índice de confiança dos consumidores publicado pela Universidade do Michigan, que saiu acima das expectativas, em 64,9 pontos contra os 64,6 esperados.
"Os dados económicos da semana foram bons, os resultados melhores do que se aguardava e os rendimentos obrigacionistas acalmaram-se", sintetizou Art Hogan.
Ao fim de meses de uma evolução em 'montanha-russa', os rendimentos propiciados pelos títulos de dívida parecem em vias de estabilização. Hoje, o rendimento da dívida federal a 10 anos foi de 3,51%, o que compara com os 3,49% da véspera.
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