"Temos neste momento, 90 empresas que manifestaram interesse em participar" no projeto, disse a ministra em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, acrescentando que o prazo para a inscrição nos projetos-piloto termina dia 15.
Segundo a ministra, as empresas interessadas em aderir ao projeto da semana de quatro dias de trabalho são de vários setores, sobretudo da indústria, comércio, informação e comunicação, com variedade geográfica e de diferentes dimensões.
Ana Mendes Godinho revelou ainda que, no âmbito do processo de digitalização do ministério, entra em vigor no próximo mês o apoio judiciário na hora para quem precisa de apoio no acesso à justiça.
Quanto às alterações laborais no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, a ministra garantiu que, assim que a legislação entrar em vigor, será publicado o diploma que define o limite de isenção para as despesas com teletrabalho.
Já perante o intensificar da contestação social, a governante disse que "estamos num momento em que é evidente que a valorização dos salários é crítica do ponto de vista social".
Ana Mendes Godinho assumiu que o salário mínimo "é mesmo o mínimo, abaixo do qual não é admissível que alguém esteja a trabalhar", mas não se comprometeu com aumentos intercalares no âmbito do processo de avaliação da aplicação do acordo de rendimentos e competitividade assinado em outubro na Concertação Social.
Entre as medidas previstas no acordo, a ministra realçou uma medida dirigida às empresas que contratem jovens com contratos permanentes e um valor mínimo de 1.320 euros de vencimento.
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