O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, esta quarta-feira, o relatório 'O que nos dizem os Censos sobre a habitação', que funciona como um raio-X à habitação em território nacional, revelando, por exemplo, que os alojamentos familiares clássicos têm, em média, uma área útil de 112,4 metros quadrados (m2).
Mas há mais: O valor dos encargos médios mensais com a aquisição de habitação era 360,5 euros e nos alojamentos arrendados o valor médio de renda mensal era 334 euros.
O relatório do INE revela ainda que, na última década, foram construídos 110.784 edifícios, o que correspondeu a 3,1% do parque habitacional: Os edifícios com um ou dois pisos representavam 83,7% do total de edifícios e os edifícios com um alojamento correspondiam a 86,7% do total de edifícios.
A maioria dos edifícios (64,2%) não necessitava de reparações e 4,6% necessitavam de reparações profundas. Além disso, 69,4% dos alojamentos encontravam-se ocupados como residência habitual.
Os alojamentos familiares clássicos ocupados como residência habitual tinham maioritariamente quatro ou
cinco divisões: 51,9% dos alojamentos familiares clássicos tinham uma área útil entre 60 m2 e 119 m2, registando-se uma área média útil de 112,4 m2.
O tipo de aquecimento utilizado com mais frequência nos alojamentos familiares clássicos eram os aparelhos móveis (aquecedores elétricos, a gás, etc.).
Acresce também que 63,6% dos alojamentos em Portugal encontravam-se sublotados e 23,7% tinham lotação normal, ou seja, consideravam-se adequados ao número de pessoas que neles residiam.
Em 61,6% dos alojamentos ocupados pelo proprietário não existiam encargos decorrentes da aquisição de habitação.
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