A entidade indicou após uma reunião que, tendo em conta a transformação estrutural da economia russa, se prevê uma queda do produto interno bruto (PIB) até 1% ou um crescimento até 1% em 2023.
A Rússia, que está em recessão após ter sido alvo de sanções sem precedentes em 2022 na sequência da sua ofensiva na Ucrânia, encerrou o exercício passado com uma contração de 2,5% do PIB, melhor do que o próprio Governo previra.
O Banco da Rússia prevê um crescimento entre 0,5% e 2,5% em 2024 e para 2025 antecipa que a expansão fique entre 1,5% e 2,5%.
Em conferência de imprensa, a presidente do banco central, Elvira Nabiulina, afirmou que se espera que a economia volte a crescer em termos homólogos em meados deste ano, após ter "registado dinâmicas positivas no terceiro e no quarto trimestre de 2022".
Nas suas últimas previsões macroeconómicas, em outubro passado, a instituição monetária russa, previa uma contração entre 4% e 1% em 2023 e um crescimento entre 1,5% e 2,5% tanto em 2024 como em 2025.
O banco central decidiu manter a taxa de juro em 7,5%, após constatar que a inflação homóloga baixou só uma décima em janeiro, após ter ficado em 11,9% em dezembro.
A instituição prevê que a inflação se situe entre 5% e 7% em 2023.
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