Este grupo atingiu os 8.400 milhões de dólares de faturação em 2022 (mais 40% interanual), dos quais gerou 1.900 milhões de dólares (cerca de 1.770 milhões de euros) de lucro líquido, noticiou a agência France-Presse (AFP).
No quarto trimestre, as receitas do Airbnb aumentaram 24% (período interanual), apesar de um contexto económico difícil, marcado pela inflação e planos sociais em grande escala nos Estados Unidos.
Acima de tudo, o seu lucro líquido no quarto trimestre foi quase multiplicado por cinco, para 319 milhões de dólares (cerca de 297 milhões de euros), bem acima das expectativas do mercado.
Este é o "quarto trimestre mais lucrativo" da história do Airbnb, salientou o grupo californiano.
Brian Chesky, CEO da empresa, também se manifestou otimista para o trimestre atual, realçando que os utilizadores "reservam sempre com mais antecedência".
"Os viajantes começaram novamente a visitar cidades e a saírem do país. [Este tipo de viagens] era o sustento do Airbnb antes da pandemia [de covid-19]", sublinhou Chesky durante uma teleconferência.
A plataforma tinha 6,6 milhões de casas abertas para alugar no final de dezembro, 16% a mais do que há um ano, sem incluir a China.
Este aumento da oferta foi identificado por Brian Chesky como a atração de particulares para gerar rendimentos adicionais "muitas vezes essenciais nestes tempos difíceis", mas também melhorias no serviço.
O Airbnb criou um sistema no outono que permite que anfitriões novatos sejam aconselhados por anfitriões experientes, pagos pela empresa.
A plataforma também adicionou a possibilidade de verificar a identidade dos viajantes e aumentou o valor dos danos cobertos pelo seguro AirCover.
Na China, o Airbnb espera uma "recuperação bastante gradual".
Na primavera de 2022, o grupo decidiu suspender a sua oferta de habitação para arrendamento na China devido aos repetidos confinamentos desde o início de 2020, mas a plataforma manteve-se aberta a chineses que pretendam arrendar habitação no estrangeiro.
"Pensamos que vão existir centenas de milhões de pessoas que querem (...) viajar pelo mundo", realçou Brian Chesky, referindo-se em particular aos menores de 30 anos que "querem ter realmente experiências autênticas quando viajam".
Em 2020, perante a pandemia e restrições sanitárias, o Airbnb teve que demitir um quarto da sua força de trabalho e rever as suas prioridades.
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