Segundo os números da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), consultados pela Lusa, entre janeiro e dezembro de 2022, dos 14,8 milhões de carga movimentada, 5,2 disseram respeito a movimentos de carga e 9,6 milhões a descargas.
Os movimentos de carga diminuíram 11% face ao registado em 2021 (5,8 milhões de toneladas), ao passo que as descargas aumentaram 3% (9,6 milhões contra 9,3 milhões de toneladas).
Por grupos de mercadorias, o granel sólido foi o único a registar uma evolução favorável em 2022, de 12%, já que as toneladas movimentadas passaram de 2,5 para 2,8 milhões.
Todos os restantes grupos registaram uma quebra nas movimentações, com maior preponderância para o granel líquido (-13%), que passou de 2,7 milhões de toneladas em 2021 para 2,3 milhões no ano passado.
No agrupamento da carga geral a diminuição esteve em linha com a total, já que também se observou uma quebra de 2%, tendo passado dos 9,9 milhões para 9,7 milhões de carga processada.
Dentro da carga geral, todos os tipos seguiram a tendência de ligeira quebra, com a carga fracionada a perder 7% (1,296 milhões para 1,208 milhões), os contentores 1% (7,11 milhões para 7,03 milhões) e o ro-ro (carga rolante, como automóveis) quebrou 5%, de 1,53 milhões de toneladas para 1,45 milhões de toneladas.
Relativamente ao outro porto administrado pela APDL, o de Viana do Castelo, registou um aumento de 8,56% na carga movimentada em 2022, com 409 mil toneladas, um valor superior aos 376 mil de 2021.
A movimentação de carga fracionada aumentou 21,8%, de 175 mil toneladas para 214 mil, e os granéis sólidos também subiram (6,7%), de 149 mil toneladas para 159 mil.
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