Bolsa de Lisboa em baixa com BCP a liderar perdas a cair mais de 4%
A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em baixa, com as ações do único banco do PSI, o BCP, a cair 4,41% para 0,21 euros.
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Economia Mercado
Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI descia 1,96% para 5.907,77 pontos, com a cotação dos 15 'papéis' a caírem de cotação.
Às ações do BCP seguiam-se as da Sonae, Mota-Engil e Altri, que se desvalorizavam 2,63% para 1,03 euros, 2,15% para 1,54 euros e 2,01% para 4,59 euros.
As ações da Galp, Navigator e EDP eram outras das que mais desciam, designadamente 1,80% para 10,66 euros, 1,68% para 3,27 euros e 1,66% para 4,67 euros.
Também a cair mais de 1%, estavam as ações da Greenvolt, CTT e Semapa, que recuavam, respetivamente, 1,55% para 6,98 euros, 1,34% para 3,68 euros e 1,29% para 13,72 euros.
As outras cinco ações que se estavam a desvalorizar registavam decréscimos da cotação entre 0,50% e 0,95%.
As principais bolsas europeias negociavam hoje em forte baixa, condicionadas pelo colapso do Silicon Valley Bank e pela intervenção num segundo banco, que influenciou o comportamento dos mercados, cujo foco principal estava na próxima reunião do BCE e na inflação.
No fim de semana, os reguladores dos RUA intervieram junto de um segundo banco, o Signature Bank, que influenciou o comportamento dos mercados, cujo foco principal estava na reunião do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira e na inflação.
A Bolsa de Tóquio fechou hoje a cair 1,11% na sequência do colapso das instituições financeiras norte-americanas Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, e receios de contágio ao setor financeiro norte-americano e mundial.
Wall Street terminou na sexta-feira passada também no vermelho, arrastada pelos receios desencadeados depois do colapso do Silicon Valley Bank (SVB).
Hoje, o HSBC, o maior banco europeu, comprou a filial do SVB no Reino Unido depois do seu colapso na semana passada, através de um resgate privado facilitado pelo Governo britânico e pelo Banco de Inglaterra, anunciou o executivo britânico.
A semana será, sem dúvida, condicionada pelas consequências da falência do Silicon Valley e do Signature Bank, e como isto afetará a política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed), e será também centrada nos dados da inflação nos EUA em fevereiro, que serão divulgados na terça-feira, e na reunião do BCE na próxima quinta-feira, que deverá dar algumas pistas sobre os próximos passos a serem dados em matéria de política monetária.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0723 dólares, contra 1,0643 dólares na sexta-feira e 1,0909 dólares em 02 de fevereiro, um máximo desde abril de 2022.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 83,08 dólares, contra 82,78 dólares na sexta-feira.
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