Falando durante a apresentação de contas da Sonae, que decorre hoje na Maia, no distrito do Porto, Cláudia Azevedo apontou o "desempenho financeiro sólido, num contexto particularmente difícil", registado em 2022, que descreveu como "um ano muito duro para as empresas portuguesas, para as famílias portuguesas e para toda a gente".
"Vivemos uma crise séria e estamos a fazer, do nosso lado, tudo o que conseguimos", sustentou a CEO, enfatizando a "forma responsável como a Sonae atuou" durante um exercício marcado por "muitas dificuldades", seja devido a problemas na cadeia de abastecimento da China ou à subida das taxas de juro e dos preços da energia, entre outras.
A Sonae totalizou 179 milhões de euros de lucro em 2022, menos 17% do que no ano anterior, uma descida justificada pela empresa com o "esforço em estar ao lado das famílias, absorvendo parte da inflação", foi hoje anunciado.
"O resultado líquido atribuível aos acionistas, excluindo itens não recorrentes, diminuiu 17% em 2022 para 179 milhões de euros", indicou, em comunicado, a empresa.
A Sonae justificou esta descida com o "esforço em estar ao lado das famílias absorvendo parte da inflação".
Só no quarto trimestre de 2022, a Sonae teve um resultado líquido recorrente negativo de 10 milhões de euros.
Por sua vez, o volume de negócios consolidado fixou-se em 7.700 milhões de euros, um ganho homólogo de 10,9%.
Leia Também: Docentes e investigadores aderem à greve e concentram-se frente à tutela