Cerca das 09h05 em Lisboa, o PSI, que a partir de hoje também inclui a Ibersol, recuava 1,13% para 5.659,67 pontos, com a cotação de 14 'papéis' a descerem, de um a subir (EDP Renováveis, +0,05% para 19,95 euros) e de um a manter-se (REN em 2,25 euros).
Às ações do BCP seguiam-se as da Sonae, Altri e Galp, que se desvalorizavam 3,48% para 0,93 euros, 2,61% para 4,47 euros e 2,39% para 9,65 euros.
As ações da Mota-Engil, Greenvolt e Ibersol eram outras das que mais desciam, designadamente 2,03% para 1,45 euros, 1,94% para 6,57 euros e 1,79% para 6,58 euros.
As ações da Sempa, NOS, CTT, Corticeira Amorim, Navigator também desciam mais de 1%.
As outras duas ações que se estavam a desvalorizar registavam decréscimos da cotação entre 0,06% e 0,98%.
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, céticas no rescaldo do fecho apressado da aquisição do Credit Suisse pelo UBS, o que não apaga os receios sobre o setor bancário.
As ações do banco UBS caíram 8,77% na abertura da Bolsa de Valores de Zurique depois de um negócio de compra do Credit Suisse, o seu rival tradicional que estava em risco de falência devido a uma crise de confiança irremediável.
O Governo suíço ofereceu garantias substanciais para que o negócio prosseguisse - utilizando certos instrumentos de emergência - com o argumento de que o colapso do Credit Suisse poderia gerar uma crise financeira não só a nível interno, mas global.
No entanto, os investidores esta manhã parecem insatisfeitos com este acordo, pelo qual o UBS concordou em comprar o Credit Suisse por 3.000 milhões de euros, um preço que pagará apenas em ações e que avalia as ações da entidade absorvida em 40% do seu valor no fecho do último dia de negociação.
Hoje, um dia de queda generalizada na Europa, o mercado analisará a compra do Credit Suisse pelo UBS, e a ação coordenada dos principais bancos centrais para fornecer liquidez ao sistema.
Além disto, o dia começou com o Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, a cair acentuadamente, 2,69%, para 71,06 dólares, enquanto os futuros nos principais indicadores de Wall Street antecipam perdas de mais de 1% hoje, numa altura em que se aguarda a reunião da Reserva Federal (Fed) na próxima quarta-feira.
Na sexta-feira, a Bolsa de Nova Iorque terminou em baixa, com o Dow Jones a descer 1,19% para 31.861,98 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,74% para 11.630,51 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0638 dólares, contra 1,0670 dólares na sexta-feira e 1,0909 dólares em 02 de fevereiro, um máximo desde abril de 2022.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a cair no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 71,06 dólares, um mínimo desde janeiro de 2022, contra 72,97 na sexta-feira.
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