O Conselho da UE mantém ainda a possibilidade de desencadear um 'alerta da União' sobre a segurança de aprovisionamento, ao abrigo do qual esta redução se tornaria obrigatória.
Os ministros da UE consideraram que a crise energética desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, ainda não está ultrapassada, razão pela qual o regulamento foi prorrogado por um ano -- de 01 de abril até 31 março de 2024.
A redução deve ser calculada em função do consumo médio entre 01 de abril de 2017 e 31 de março de 2022, podendo cada Estado-membro escolher as medidas através das quais pretendem atingir a meta de redução de 15%.
Em julho de 2022, o Conselho da UE concluiu um primeiro acordo político de redução da procura e consumo de gás em 15% entre agosto de 2022 e abril de 2023.
Segundo dados de Bruxelas, o consumo de gás natural recuou, em média, 19,3% entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, o que permitiu recuperar a capacidade de armazenamento e manter os preços baixos, após estes terem disparado para máximos históricos devido à guerra.
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