A despressurização da aeronave "causou a saída de máscaras de oxigénio", mas não foram usadas pelos passageiros, referiu a companhia no documento, sem mencionar o número de pessoas que seguiam à bordo.
O incidente foi "controlado" pela tripulação e o voo TM110, operado pela subsidiária MEX- Moçambique Expresso, seguiu até Chimoio, no centro do país, onde "aterrou em segurança e os passageiros desembarcaram normalmente", indicou.
A LAM pediu desculpas pelo ocorrido e avançou que está a trabalhar com a MEX e o Instituto de Aviação Civil de Moçambique para entender as causas da despressurização.
"A segurança é sempre prioridade para a empresa e seus parceiros e tudo será feito para entender e prevenir ocorrência do género", concluiu.
A transportadora estatal moçambicana tem enfrentado nos últimos anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos e, só no início deste mês, a empresa anunciou a indisponibilidade das suas quatro aeronaves devido à necessidade de "manutenção".
O pior acidente que LAM sofreu deu-se em novembro de 2013, quando um Embraer, que fazia o trajeto Maputo-Luanda, se despenhou na Namíbia, matando todos os 33 ocupantes.
O Ministério das Obras e Transportes da Namíbia, responsável pela investigação na altura, afastou no seu relatório falhas mecânicas, concluindo que o comandante do voo TM-470, Hermínio dos Santos Fernandes, despenhou intencionalmente a aeronave, provocando a morte de todos os 33 ocupantes, incluindo seis portugueses.
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