O Lidl Portugal vai arrancar com a substituição dos preçários em papel por digitais.
Até ao final do 1º semestre de 2024, garante a empresa, toda a rede portuguesa da cadeia passará a ter exclusivamente preçários digitais dentro das suas lojas, o que irá permitir poupar, por ano, 400 kgs de papel por loja.
A iniciativa do Grupo Schwarz arrancou em Portugal com uma loja piloto em outubro passado, e segue agora para toda a rede nacional de lojas.
"Até ao final do 1º semestre de 2024, todos os preçários em papel terão sido substituídos por preçários digitais, que continuarão a incluir o preço e outras informações do artigo", pode ler-se no comunicado da empresa.
No espaço de um ano, a cadeia prevê a redução de 50% do papel gasto com esta alternativa, até à transição total e a redução de 100%, com a implementação finalizada. Por ano, cada loja poupará 400kg de papel, o equivalente a 5,5 eucaliptos com cerca de 7 anos de vida.
No total, será possível poupar, por ano, pelo menos 108 toneladas de papel em todas as suas mais de 270 lojas, evitando o abate de 1.485 árvores.
A mudança permitirá também a "alteração de preços e informações quase em tempo real", garantindo que todos os processos estão otimizados. Os preçários, com ligação direta aos sistemas de gestão de mercadorias, passam a receber todas as informações de forma automática e "terminam com os processos complexos de impressão e colocação de novos preços em loja, efetuados até então manualmente".
Os preçários digitais serão alimentados por baterias, podendo as mesmas ser substituídas e, em caso de avaria, podem ser arranjados, evitando a produção de mais equipamentos.
Os materiais dos preçários atuais, plástico e papel, serão reciclados quando retirados, garante ainda o Lidl.
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