Ministra com expectativas "muito altas" para pesca da sardinha

A ministra da Agricultura e da Alimentação afirmou hoje que vai haver muita sardinha de qualidade e a um preço justo, destacando a quota excecional deste ano que atinge as 37 mil toneladas.

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© Jesus Hellin/Europa Press via Getty Images

Lusa
02/05/2023 15:28 ‧ 02/05/2023 por Lusa

Economia

Agricultura

Maria do Céu Antunes, que hoje se deslocou à Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, para participar num almoço que assinala o primeiro dia da safra, disse que as "expectativas são elevadas" e que o Governo está a ultimar um acordo com o setor para a valorização do pescado.

"Vamos ter sardinha boa e estamos a trabalhar para que o preço seja justo para todos e que ninguém perca dinheiro ao longo da cadeia", frisou a governante aos jornalistas.

A ministra da Agricultura e da Alimentação referiu que "é com uma expectativa redobrada" que está a iniciar-se esta safra e a finalizar-se este acordo, que "vai também ajudar a valorizar o pescado e a fixar o valor".

"Vemos com satisfação o esforço que os pescadores nos últimos anos vieram a fazer, pescando menos para permitir que a nossa biomassa permita hoje, com segurança e sustentabilidade, pescar 37 mil toneladas de sardinha", sublinhou.

Segundo Maria do Céu Antunes, além do consumo normal, o setor tem ainda a possibilidade de acrescentar valor à sardinha através da indústria da transformação".

"Estamos a trabalhar num acordo que permita valorizar a sardinha, para que a transformação na indústria conservadora pegue no nosso pescado e acrescente valor, aumentando o seu potencial exportador", sublinhou.

O Governo tem abertas candidaturas até 02 de junho, no montante de 23,5 milhões de euros, para que os pescadores, aquacultores e a indústria da transformação se possam candidatar a fundos que ajudem "também a uma menor perda de rendimento e a suportar o aumento dos custos de produção".

O maior armador do país, António Lé, disse hoje aos jornalistas que o primeiro dia de safra na Figueira da Foz permitiu capturar cerca de 12 toneladas de sardinha, que foram a vendidas na lota a 85 cêntimos o quilograma.

"Este é um preço razoável e aceitável, atendendo à conjuntura que vivemos atualmente em termos de pesca, desde o recurso ao tamanho", referiu o armador figueirense, que possui sete barcos de pesca de cerco e emprega cerca de centena e meia de pessoas.

[Notícia atualizada às 18h38]

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