O barril de crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou a sessão no International Exchange a cotar 94 cêntimos acima dos 74,23 dólares com que encerrou as transações na quinta-feira.
A cotação do Brent atingiu um máximo de duas semanas, entre preocupações geopolíticas com a situação da invasão russa da Ucrânia, depois de Moscovo ter usado um novo míssil balístico hipersónico contra uma fábrica de armas na região ucraniana de Dnipro.
"A instabilidade geopolítica nas principais regiões produtoras de petróleo ou territórios adjacentes rende a fazer subir os preços do crude, uma vez que os investidores ponderam a possível interrupção nas cadeias de abastecimento ou nas rotas de transporte", apontou hoje a consultora financeira NKD Advisory.
Porém, a fraca procura petrolífera da China está a pressionar em baixa a cotação do barril e continua a preocupar os investidores, em particular quando existe um excesso de oferta no mercado.
Neste cenário, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados, juntos no designado OPEP+, vão promover uma reunião em 01 de dezembro, onde vão decidir a sua política para 2025, depois de terem anunciado o adiamento para janeiro da eventual decisão de aumentar a produção em 180 mil barris diários.
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