Sindicato diz que TAP está a ser empurrada para parqueamentos remotos
O presidente do Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) afirmou hoje que o aeroporto de Lisboa "está completamente congestionado", onde a TAP está ser "empurrada" pela gestão aeroportuária para os parqueamentos remotos de aeronaves.
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Economia TAP
Jaime Santos Silva foi hoje ouvido na comissão de inquérito à TAP e, no período de inquirição do deputado do PCP Bruno Dias, referiu que depois de um verão caótico em 2019, o aeroporto de Lisboa está "completamente congestionado".
Sobre os parqueamentos das aeronaves, o presidente do SQAC explicou que há os remotos e os que são feitos em manga, sendo os últimos o "mais apetecível, não só para a companhia aérea como para os passageiros".
"A TAP está a ser empurrada para os remotos. É verdade. Não é só a TAP, são os passageiros", afirmou, referindo-se a um tipo de solução em que o avião fica mais longe do terminal e que obriga a que os passageiros sejam transportados por autocarros.
Segundo Jaime Santos Silva, apesar de a Vinci, dona da ANA aeroportos, ter "todos os anos lucros estrondosos" é visível no aeroporto de Lisboa "todos os invernos baldes espalhados" na área internacional para "apanhar a água" que cai do teto.
Já questionado pelo deputado do BE Pedro Filipe Soares, o sindicalista referiu que são muitos os impactos da reestruturação na operação da empresa, explicando que sem pessoal de manutenção ou tripulantes suficientes os voos atrasam ou são mesmo cancelados.
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