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Metro Mondego reduz em quase sete milhões de euros custos das empreitadas

O custo global das empreitadas em curso que vão permitir o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) operar foi revisto, passando de um encargo total de 68 milhões de euros para 61,5 milhões de euros.

Metro Mondego reduz em quase sete milhões de euros custos das empreitadas
Notícias ao Minuto

17:47 - 03/05/23 por Lusa

Economia Metro Mondego

A resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República revê os encargos plurianuais a realizar pela Metro Mondego para o SMM, que irá operar entre Lousã e Coimbra com autocarros elétricos articulados em faixa dedicada ('metrobus'), determinando um montante global de 61,5 milhões de euros (mais IVA).

O valor global é reduzido em quase sete milhões de euros, face ao despacho assinado em 2021 e que autorizava a Metro Mondego a uma despesa prevista de 68 milhões de euros.

Para isso, contribui o valor já fechado da aquisição dos 40 veículos elétricos e sistema de carregamento de baterias para o SMM e os custos de manutenção dos mesmos.

Inicialmente, estava previsto que a Metro Mondego gastasse 40,8 milhões de euros nos autocarros elétricos e 19 milhões de euros na sua manutenção.

No entanto, as empreitadas acabaram por ser inferiores ao valor previsto, gastando 36,4 milhões de euros na compra das viaturas e 13,5 milhões de euros na manutenção (menos quase dez milhões de euros), dá nota a resolução do Conselho de Ministros.

Ao mesmo tempo, o valor previsto na empreitada de construção do Parque Material e Oficinas irá custar mais três milhões de euros do que o inicialmente previsto.

Para além da Metro Mondego, responsável por parte dos investimentos do SMM, a Infraestruturas de Portugal assumiu a responsabilidade das despesas associadas à construção das linhas de 'metrobus'.

Essa parte da operação estava orçada, em 2019, num valor global de investimento de 85 milhões de euros.

O Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) deverá entrar em funcionamento em junho de 2024 no antigo ramal da Lousã, entre Serpins (Lousã) e Largo da Portagem (Coimbra), devendo o troço urbano estar a funcionar no final desse mesmo ano.

Leia Também: Sistema de Mobilidade do Mondego custará três a quatro milhões por ano

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