Metro Mondego reduz em quase sete milhões de euros custos das empreitadas
O custo global das empreitadas em curso que vão permitir o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) operar foi revisto, passando de um encargo total de 68 milhões de euros para 61,5 milhões de euros.
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Economia Metro Mondego
A resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República revê os encargos plurianuais a realizar pela Metro Mondego para o SMM, que irá operar entre Lousã e Coimbra com autocarros elétricos articulados em faixa dedicada ('metrobus'), determinando um montante global de 61,5 milhões de euros (mais IVA).
O valor global é reduzido em quase sete milhões de euros, face ao despacho assinado em 2021 e que autorizava a Metro Mondego a uma despesa prevista de 68 milhões de euros.
Para isso, contribui o valor já fechado da aquisição dos 40 veículos elétricos e sistema de carregamento de baterias para o SMM e os custos de manutenção dos mesmos.
Inicialmente, estava previsto que a Metro Mondego gastasse 40,8 milhões de euros nos autocarros elétricos e 19 milhões de euros na sua manutenção.
No entanto, as empreitadas acabaram por ser inferiores ao valor previsto, gastando 36,4 milhões de euros na compra das viaturas e 13,5 milhões de euros na manutenção (menos quase dez milhões de euros), dá nota a resolução do Conselho de Ministros.
Ao mesmo tempo, o valor previsto na empreitada de construção do Parque Material e Oficinas irá custar mais três milhões de euros do que o inicialmente previsto.
Para além da Metro Mondego, responsável por parte dos investimentos do SMM, a Infraestruturas de Portugal assumiu a responsabilidade das despesas associadas à construção das linhas de 'metrobus'.
Essa parte da operação estava orçada, em 2019, num valor global de investimento de 85 milhões de euros.
O Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) deverá entrar em funcionamento em junho de 2024 no antigo ramal da Lousã, entre Serpins (Lousã) e Largo da Portagem (Coimbra), devendo o troço urbano estar a funcionar no final desse mesmo ano.
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