A queda em relação ao resultado recorde de há um ano deveu-se a uma diminuição da procura e a taxas de frete mais baixas, informou hoje o grupo dinamarquês, que detém a Maersk Line, uma das principais companhias de transporte marítimo de contentores do mundo, no seu balanço.
"O resultado do primeiro trimestre reflete a normalização da procura e da oferta mundiais, caracterizada pela correção das existências observada nas economias ocidentais nos últimos dois trimestres", escreveu a empresa no seu balanço.
O resultado líquido de exploração (ebit) foi de 2.326 milhões de dólares (2.107 milhões de euros), uma descida de 68%.
As receitas ascenderam a 14.207 milhões de dólares (12.867 milhões de euros), uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2022.
O grupo dinamarquês espera que o declínio nos volumes se estabilize até o final do primeiro semestre, levando a uma procura "mais equilibrada".
Este fator e a expectativa de um fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global significam que a AP Moller-Maersk espera que o primeiro trimestre seja o seu melhor resultado parcial em 2023.
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