De acordo com o SNQTB, as várias instituições bancárias implementaram medidas excecionais de apoio aos trabalhadores, face à inflação e ao custo de vida, e procederam a adiantamentos por conta da atualização salarial para 2023 do acordo coletivo.
"Porém, com exceção do BCP, tais medidas excecionais e adiantamentos não abrangeram os reformados bancários", afirma o sindicato.
Segundo o SNQTB, "é indiscutível que os bancários reformados sofrem uma forte e continuada delapidação das respetivas pensões de reforma (...) em resultado da inflação e do aumento do custo de vida, pelo que devem ter tratamento igualitário face aos bancários no ativo".
"Nesta medida, face ao regime previdência aplicável e tendo em consideração que o Novobanco, Banco Santander Totta, Banco BPI, Crédito Agrícola e o Bankinter implementaram as referidas medidas, o SNQTB dirigiu comunicações a estas instituições, propondo que os respetivos bancários reformados sejam igualitariamente abrangidos pelo adiantamento da atualização para 2023 do ACT aplicável ou por medidas de apoio aplicadas aos bancários no ativo", pode ler-se no comunicado.
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