Em declarações à imprensa em Bruxelas, o ministro qualificou como "indignas" umas supostas "novas exigências", que não especificou e teriam sido colocadas pela CE para desbloquear as ajudas congeladas.
"Os fundos da UE para a Hungria estão a ser retidos por razões políticas, injustamente e sem base legal", disse Szijjárttó, citado por meios húngaros.
Bruxelas congelou 22 mil milhões de euros para a Hungria até que tenha garantias que os respetivos programas para a sua aplicação respeitam os valores e as regras comunitárias, em termos de independência judicial, educação, liberdade académica, direito de asilo e corrupção.
O parlamento húngaro aprovou hoje quatro emendas legislativas do setor judicial, uma das condições determinadas pela CE rem dezembro para a Hungria receber o dinheiro.
O governo do ultranacionalista Viktor Orbán interpretou esta aprovação como o passo final para desbloquear o acesso aos fundos.
Mas a oposição coincide com muitos analistas no aviso de que as transferências de dinheiro em advertir que os desembolsos depende de 27 requisitos, dos quais a Hungria só cumpriu metade, além de que as medidas adotadas pelo governo anda têm de ser analisadas pela CE.
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