A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 7,4%, para 1.355 euros, no trimestre terminado em março de 2023 (correspondente ao 1.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2022. Contudo, em termos reais verificou-se uma diminuição de 0,6%, por causa da inflação.
"A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 7,3% e 7,6%, situando-se em 1.211 euros e 1.138 euros, respetivamente. Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média diminuiu 0,6%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base diminuiu 0,4%", pode ler-se no relatório do INE.
Estes resultados, explica o INE, abrangem 4,5 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,2% do que no mesmo período de 2022.
Em relação a março de 2022, "os maiores aumentos da remuneração bruta total mensal média foram observados nas 'Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais' (secção U; 13,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (8,6%), no sector privado (8,3%) e nas empresas de 'Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento' (10,5%)".
"Não foram observadas variações negativas da remuneração bruta total mensal média, tendo as menores variações homólogas sido observadas nas atividades de 'Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória' (secção O; 3,6%), nas empresas com 250 a 499 trabalhadores (4,4%), no sector das Administrações Públicas (5,4%) e nas empresas de 'Serviços financeiros com forte intensidade de conhecimento' (4,2%)", pode ainda ler-se.
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