Na zona euro, a taxa de inflação anual abrandou quer face aos 7,0% de abril, quer na comparação com a de 8,1% de maio de 2022, divulga o serviço estatístico da UE, confirmando a estimativa rápida divulgada no início de junho.
Na UE, o indicador abrandou em maio na comparação com a taxa de 8,1% registada em abril e de 8,8% no mês homólogo de 2022.
A desaceleração da inflação na zona euro deve-se principalmente à descida dos preços da energia, que registaram em maio uma deflação de 1,8%, contra a subida homóloga de 39,1% e a de 2,3% registada em abril.
A componente de alimentação, álcool e tabaco registou, em maio, uma taxa de inflação de 12,5%, que se compara com a de 7,5% do mesmo mês em 2022 e com a de 14,6% de abril.
Excluindo as componentes de energia e alimentos não transformados, a taxa de inflação na zona euro foi, em maio, de 6,9%.
Entre os Estados-membros, as maiores taxas de inflação anual - medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC) -- foram registadas na Hungria (21,9%), Polónia e República Checa (12,5% cada) e as menores no Luxemburgo (2,0%), Bélgica (2,7%), Dinamarca e Espanha (2,9% cada).
Face a abril, o indicador só acelerou nos Países Baixos, tendo abrandado nos outros 26.
Em Portugal, a taxa de inflação anual medida pelo IHPC recuou em maio para os 5,4%, face aos 6,9% registados em abril e aos 8,1% de maio de 2022.
A taxa de inflação da zona euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, com o primeiro recuo a ser registado em novembro de 2022.
[Notícia atualizada às 10h42]
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