"Há um conjunto específico de tecnologias que podem ser utilizadas de maneira diferente e agressiva, por isso é que o tópico da segurança económica é hoje um assunto da maior importância para nós e para a maioria dos nossos parceiros", referiu Ursula von der Leyen, em declarações aos jornalistas, em Bruxelas.
A presidente da Comissão apresentou uma estratégia para a segurança económica da UE, que contempla "instrumentos de defesa do comércio, a resiliência e dependência" dos Estados-membros "a certas áreas, por exemplo, a indústria dos chips, da energia limpa ou das matérias-primas".
"A União Europeia vai ser o primeiro bloco económico a delinear uma visão estratégica" dos riscos que poderão surgir no futuro e que debilitem a capacidade económica dos 27 "à medida que surgem", completou von der Leyen, que apelou à assertividade das economias que compõem a UE, recusando, contudo, que se caminhe para o protecionismo.
Sem referir especificamente países que poderão ser encarados como "ameaças", von der Leyen referiu que a China, por exemplo, é um adversário, mas também é um parceiro, principalmente no que diz respeito à resposta às alterações climáticas.
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