Numa conferência de doadores para a reconstrução da Ucrânia, em Londres, o BEI e o Ministério das Comunidades, do Território e do Desenvolvimento das Infraestruturas da Ucrânia assinaram então hoje "um memorando de entendimento para apoiar as infraestruturas críticas" ucranianas, disse o banco da União Europeia (UE) em comunicado.
Em concreto, "as partes acordaram em preparar e facilitar novos investimentos no valor de 840 milhões de euros", ao nível da reconstrução de infraestruturas municipais, tais como habitação social ou hospitais e escolas.
Contemplam-se também sistemas de água e saneamento, redes de transportes e transportes públicos urbanos, capacidades digitais e de cibersegurança e eficiência energética nos edifícios públicos.
"Tal contribuirá para dar resposta às necessidades prioritárias e urgentes de reconstrução e recuperação identificadas pelo Governo ucraniano, pelo Banco Mundial, pela Comissão Europeia e pelas Nações Unidas na segunda avaliação rápida dos danos e das necessidades", assinalou o BEI na nota à imprensa.
Ao todo, desde a invasão russa da Ucrânia, o BEI anunciou 2.400 milhões de euros em ajuda de emergência à Ucrânia, incluindo a mais recente contribuição da Comissão Europeia, que permite a concessão de novos empréstimos no valor de 100 milhões de euros.
Deste montante, 1.700 milhões de euros já foram pagos.
Um montante adicional de quatro mil milhões de euros foi concedido às comunidades dos Estados-membros da UE que acolheram refugiados de guerra ucranianos.
Além disso, através do braço filantrópico do Banco, o Instituto BEI, o banco comunitário doou 3,6 milhões de euros em pacotes de ajuda humanitária para ajudar as vítimas da guerra na Ucrânia.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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