Várias empresas estão a preparar uma resposta ao apelo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e vão aplicar o regime de teletrabalho durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre já no início de agosto.
A notícia, refira-se, é avançada pelo ECO, que consultou várias empresas com atividade em Lisboa, cidade onde são esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas e maiores dificuldades no acesso ao local de trabalho na semana do evento.
O Notícias ao Minuto questionou fonte do Executivo de António Costa sobre se esta será uma opção em cima da mesa para os trabalhadores do Estado e qual o impacto esperado nos serviços públicos, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta.
A seguradora Ageas, o banco BPI e a operadora Vodafone são algumas das empresas que já anunciaram que vão recorrer ao teletrabalho.
Vale recordar que a CML vai conceder tolerância de ponto aos trabalhadores do município no dia 4 de agosto, para poderem participar na JMJ, e recomenda teletrabalho de 31 de julho a 3 de agosto.
De acordo com o despacho, a que a Lusa teve acesso, os trabalhadores responsáveis por serviços considerados essenciais e em que a natureza das funções não permite beneficiarem da tolerância de ponto neste dia vão poder usufruir da medida "em data a acordar com o respetivo dirigente".
"No período de 31 de julho a 3 de agosto, os trabalhadores que não integrem as equipas operacionais de apoio ao evento e cujas funções o permitam deverão praticar teletrabalho por forma a racionalizar a circulação na cidade de Lisboa", recomenda o presidente da câmara.
No total, o município de Lisboa conta com cerca de 10 mil trabalhadores.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da JMJ, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
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