Uma nova taxa de juro bruta, novos comercializadores e novos prazos são as principais novidades da nova série dos certificados de aforro, que foi anunciada há umas semanas. Afinal, o que mudou? A DECO Proteste preparou um conjunto de seis perguntas e respostas onde resume as principais alterações. Fique a par:
"A principal vantagem dos certificados de aforro face aos depósitos bancários é a sua taxa de juro bruta máxima. Na série E, a taxa de juro bruta era de 3,5%. A nova série F limita a taxa de juro bruta a 2,5%", explica a organização de defesa do consumidor.
- O que significa a taxa de juro máxima descer de 3,5% para 2,5%? - "A cada três meses, os certificados de aforro rendem juros. A taxa de cada mês é definida no antepenúltimo dia útil do mês anterior, com base na média da Euribor a 3 meses observada nos últimos dez dias úteis. O resultado é arredondado à terceira casa decimal. A taxa final nunca pode ser inferior a zero e para a nova série F passa a ter 2,5% como teto máximo";
- Os certificados da série E continuam a render 3,5%? - "Sim. Quem subscreveu certificados de aforro da série E, que esteve em comercialização até 2 de junho, mantém as condições em vigor na data da subscrição";
- Qual o prazo máximo de duração dos certificados da série F? - "Quem subscrever certificados de aforro da série F pode mantê-los por um período máximo de 15 anos. A série E tinha um prazo máximo de dez anos. Em qualquer dos casos, expirado o prazo máximo, o capital e os juros acumulados transitam para a conta bancária indicada no momento da subscrição";
- A série F tem prémios de permanência? - "Sim. O prémio de permanência varia entre 0,25% e 1,75 por cento. O prémio sobe ao 6.º, 10.º, 12.º e 14.º anos de permanência";
- Onde se pode subscrever Certificados de Aforro da série F? - "Os CTT e os Espaços Cidadão deixam de ter a exclusividade de comercialização dos Certificados de Aforro da série F. Os bancos passam a poder comercializar também este produto. À semelhança do que já acontecia com as séries anteriores, a série F pode também ser subscrita através da internet, na página do AforroNet, mas apenas por quem já abriu a sua conta-aforro aos balcões dos CTT";
- Vale a pena subscrever certificados de aforro da série F? - "Apesar de as condições remuneratórias terem sofrido uma degradação com a mudança da série E para a série F, a taxa de juro máxima de 2,5% continua a ser superior às taxas oferecidas pela maioria dos depósitos a prazo comercializados pela banca portuguesa. No entanto, se pretende aplicar a poupança por um prazo curto, inferior a dois anos, já existem alguns depósitos com remuneração superior".
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