Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 cedia 0,81% para 558,56 pontos.
As bolsas europeias negociavam no 'vermelho', com Frankfurt a desvalorizar 1,40%, enquanto Paris cedia 1,17%, Milão 1,09% e Madrid 1,04%.
Apenas Londres seguia com perdas inferiores a 1%, com o principal índice a recuar 0,57%.
Em Lisboa, a bolsa agravou a queda face à abertura da sessão, com o principal índice, o PSI, a ceder 0,67% para 6.766,06 pontos.
Na Europa, o euro está a negociar em alta, a 1,0514 dólares, num dia marcado pela entrada em vigor de tarifas impostas pelos Estados Unidos aos vizinhos a norte e a sul e a duplicar a tarifa universal à China, que passa de 10% para 20%.
Uma decisão da administração Trump que levou já a China a anunciar a imposição de taxas alfandegárias adicionais de até 15% sobre as importações dos principais produtos agrícolas dos Estados Unidos.
Também o Canadá anunciou esta segunda-feira a decisão de retaliar imediatamente contra as tarifas dos Estados Unidos sobre produtos canadianos, impondo taxas de 25 por cento sobre importações norte-americanas no valor de 102 mil milhões de euros.
A perspetiva da chegada de novas tarifas já tinha feito sentir o seu efeito no fecho da sessão da bolsa de Nova Iorque, com Wall Street a encerrar em baixa, esta segunda-feira, tendo o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuado 1,48%, enquanto o tecnológico Nasdaq perdeu 2,64% e o alargado S&P500 baixou 1,76%, na que foi a sua maior perda diária desde dezembro.
Fontes da Casa Branca citadas pelas agências Associated Press e AFP adiantaram entretanto que os Estados Unidos estão a suspender a ajuda militar à Ucrânia.
No mercado das matérias-primas, o petróleo Brent, de referência na Europa, continuava a cair, baixando 1,33% para 70,67 dólares, e o West Texas Intermediate (WTI), de referência nos EUA, também descia 1,02% para 67,69 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
O ouro, por sua vez, está a subir 0,44%, com o preço por onça a voltar a superar os 2.900 dólares, para os 2.913,80 dólares.
No mercado da dívida, a obrigação alemã a 10 anos, considerada de referência, subia para 2,456%, contra 2,420% na segunda-feira.
Leia Também: Crianças carenciadas impedidas de frequentar ensino artístico da música