A operadora de telecomunicações britânica atribuiu a descida a uma queda de receita na Grécia, depois de no mesmo período de 2022 ter registado uma receita de cerca de 11,3 mil milhões de euros.
Em comunicado enviado à bolsa de valores de Londres, a empresa apenas deu conta das receitas e disse ter tido um bom desempenho em todos os mercados europeus, exceto na Grécia.
"À medida que avançamos com os nossos planos de transformação da Vodafone, melhorámos o desempenho das receitas de serviços em quase todos os nossos mercados", afirmou a CEO da Vodafone.
"Olhando para o futuro, demos os primeiros passos no nosso plano de ação centrado no cliente, na simplicidade e no crescimento, mas ainda temos um longo caminho a percorrer", acrescentou Margherita Della Valle.
A Vodafone anunciou a nomeação de Luka Mucic como CFO da Vodafone, a partir de 01 de setembro.
"Estou muito satisfeito por Luka se juntar à equipa da Vodafone. Tem um forte historial de liderança internacional", afirmou Della Valle, acrescentando que o executivo se junta "num momento crítico", à medida que se inicia a transformação da Vodafone.
Por seu lado, Mucic disse esperar "trabalhar com Margherita e a equipa para cumprir as prioridades estratégicas da Vodafone em termos de clientes, simplicidade e crescimento".
No mês passado, a Vodafone e o CK Hutchison Group (CKHGT) anunciaram um acordo para fundir as respetivas redes no Reino Unido, num pacto avaliado em cerca de 15 mil milhões de libras (17,4 mil milhões de euros) e que poderá criar o maior operador do país.
Nos termos do acordo, a Vodafone deterá 51% da empresa resultante da fusão e a Three UK da CKHGT deterá 49%.
Em junho, Della Valle descreveu a fusão como "ótima para os clientes, ótima para o país e ótima para a concorrência", embora a operação aguarde ainda autorização da autoridade reguladora, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados.
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