Tempestade Éowyn a caminho. Siga os conselhos da Proteção Civil

Siga os 13 conselhos desta autoridade.

Notícia

© Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
24/01/2025 15:35 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

País

IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para os próximos dias um agravamento do estado do tempo em Portugal Continental devido aos efeitos da depressão Éowyn.

 

A previsão é de que o estado do tempo piore a partir do final da tarde desta sexta-feira, registando-se precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e queda de neve.

Num comunicado enviado às redações, a Proteção Civil destaca períodos de chuva, por vezes forte, em especial nas regiões Norte e Centro, podendo ser acompanhados de trovoada; vento forte com rajadas até 90 km/h no litoral e nas terras altas; agitação marítima forte na costa ocidental com ondas até 5 metros, podendo atingir os 7 metros no dia 26 de janeiro e queda de neve nas regiões Norte e Centro, a partir da tarde do dia 27 (segunda-feira).

Posto isto, prevê-se a ocorrência de cheias, possibilidade de deslizamentos e derrocadas,  estradas escorregadias com possível formação de lençóis de água ou a acumulação de gelo e/ou neve; e o arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos e possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima.

Para tentar minimizar as consequências do agravamento do estado do tempo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) fornece alguns conselhos destinadas, sobretudo, às zonas historicamente mais vulneráveis.

São eles:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
  • Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, verificar o estado dos pneus e respetivas pressões; colocar correntes de neve nos veículos; assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo; nos veículos elétricos, verificar a carga da bateria, garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento; providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos
  • Nas vias afetadas pela acumulação de neve, evitar viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
  • Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
  • Restringir ao máximo possível os movimentos de veículos e de pessoas apeadas, nas zonas potencialmente afetadas pela queda de neve;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Retirar das zonas confinantes das linhas de água, normalmente inundáveis, animais, equipamentos agrícolas e industriais, veículos e/ou outros bens para locais seguros;
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

A Bacia do Douro pode sofrer um aumento significativo das afluências, incluindo na sub-bacia do Tâmega e do Sousa; assim como a Bacia do Vouga, incluindo a jusante de Ribeiradio, bem como na sub-bacia do Águeda, assim como na Bacia do Mondego, pondo em risco a afluências a Coimbra.

Na Bacia do Tejo existirão caudais elevados, mas não se prevê um aumento das afluências a partir de Espanha que provoque situações críticas.

A depressão "EOWYN" surge cerca de uma semana depois de a depressão "GAROE" ter afetado os arquipélagos da Madeira e dos Açores, dirigindo-se depois para o continente, tendo sido registadas pela Proteção Civil mais de 700 ocorrências.

Leia Também: Aviso vermelho alargado no Reino Unido. Eowyn arranca teto de estádio

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas