Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), é referido que a extensão por dois anos adicionais é sujeito ao consentimento dos bancos e que este contrato "permite utilizações em euros, dólares americanos e libras esterlinas (num montante máximo de GBP 500M)".
A nova linha de financiamento "reforça a solidez financeira e a liquidez do grupo EDP, aumentando o montante contratado, resultante de um excedente de procura e do número de bancos comprometidos face à linha de crédito existente (de 2,1 mil milhões de euros) que este contrato veio substituir, tendo a linha de crédito anterior, inteiramente disponível, sido revogada", lê-se no documento.
Esta nova linha de crédito é uma "'sustainability-linked facility' e foi estruturada de acordo com os 'Sustainability-linked Loan Principles' da 'Loan Market Association', em particular a dois fatores ESG: a redução de emissões de gases de efeito de estufa de âmbito 1 e 2 e o aumento da percentagem de energias renováveis na capacidade instalada total do grupo EDP".
Os objetivos da redução de emissões "encontram-se alinhados com a trajetória definida cientificamente pela 'Science Based Target initiative' de forma a limitar o aumento da temperatura global média em 1,5ºC, tendo o cumprimento dos objetivos anuais impacto no custo da linha de crédito", refere a EDP.
A linha de crédito "permite um maior alinhamento da estratégia financeira com a estratégia de sustentabilidade e reforça o compromisso da EDP com a descarbonização, incluindo o combate às alterações climáticas e a promoção de energias renováveis", remata.
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